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Penálti sobre Maxi Araújo no Sporting-Famalicão é bem marcado

Os especialistas de arbitragem dos diários desportivos O Jogo e A Bola analisaram o trabalho de Miguel Nogueira no Sporting-Famalicão.

O primeiro lance de dúvida surgiu aos 13 minutos, com os leões a reclamarem de uma grande penalidade por marcar, por falta de Rodrigo Pinheiro sobre Maxi Araújo. Os especialistas são unânimes ao considerarem que deveria ter sido assinalado penálti, considerando que o defesa do Famalicão não faz carga de ombro sobre o ala uruguaio do Sporting mas sim empurra-o em falta.

“Pode parecer preciosismo técnico, mas não é: Rodrigo Pinheiro não fez carga de ombro sobre Maxi Araújo. O defesa famalicense empurrou — braço esquerdo no tronco — o adversário, projetando-o para o relvado. A forma de cair do jogador uruguaio foi elucidativa quanto à força colocada na carga. Sendo dentro da área, devia ter sido assinalado pontapé de penálti para os visitados”, escreveu Duarte Gomes.

Aos 31 minutos surgiu o pnálti a favor do Famalicão por falta de Diomande sobre Sejk. Apenas Jorge Coroado defende que não havia motivo para penálti. Os restantes especialistas consideraram a decisão de Miguel Nogueira acertada.

Aos 62 minutos, o Sporting dispôs de uma grande penalidade com o árbitro a considerar que Gustavo Sá faz falta sobre Maxi Araújo. Duarte Gomes, Pedro Henriques e Jorge Coroado consideram que não há motivo para penálti, entendendo que é o uruguaio do Sporting que promove o contacto.

“Havendo contacto e queda, há obviamente margem para o entendimento de que houve infração. Miguel Nogueira e o seu videoárbitro interpretaram que Maxi Araújo foi derrubado por Gustavo Sá e essa leitura, naquela circunstância, é respeitável. Na nossa opinião (e apesar do famalicense ter colocar o pé esquerdo em zona de risco), o contacto foi provocado por ação da jogador uruguaio, que tentou tirar proveito da ação do adversário. O pontapé de penálti não devia ter sido assinalado. É que ativamente Gustavo Sá não infringiu”, escreve Duarte Gomes.

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