FC Porto

Villas-Boas precisa do ‘seu’ Sérgio Conceição para salvar FC Porto

Na noite de 11 de maio de 2013, aquela que assegurou a Kelvin lugar eterno no museu dos dragões, o futebol em Portugal era um jogo de onze contra onze em que no final ganhava o FC Porto. Desde a viragem do século até ao título que na semana seguinte seria ratificado em Paços de Ferreira na última jornada desse campeonato, os portistas haviam festejado nove ligas em 13 possíveis — a somar a Taça UEFA, Liga dos Campeões, Intercontinental, Liga Europa e uma série de troféus internos.

Com a terceira quota de mercado em número de adeptos, atrás de Benfica e Sporting, o FC Porto tocava céu azul e branco e ostentava estatuto de clube hegemónico em Portugal no desporto-rei. Por essa altura, após sofrer três grandes desilusões no espaço de pouco mais de uma semana, desfeitas que se traduziram em provas perdidas — Liga, Liga Europa e Taça de Portugal — com a meta à vista, o Benfica manteve a aposta em Jorge Jesus e num plantel fortíssimo.

O mercado desse verão de 2013 mostrou que o excesso de confiança pode ser fatal e mais a norte julgou-se que bastava vestir a camisola para continuar a vencer. Erro crasso, como se perceberia nas quatro temporadas que se seguiram, seca de conquistas do FC Porto que durou de 10 de agosto de 2013 (Supertaça) a 5 de maio de 2018 (empate a zero entre Sporting e Benfica selou Liga). Quase cinco anos a testemunhar o tetra — bis de Jorge Jesus e Rui Vitória, sinal de estabilidade no comando técnico — e outras vitórias em troféus internos de um Benfica que garantiu a hegemonia outrora na posse do maior rival dos tempos modernos.

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